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Empresas Familiares por Portugal a produzir o que precisamos

03 ABR 2020

"Associação vai intermediar quem pode produzir e quem precisa de produtos. Ideia é "ajudar o país".

Várias empresas já avançaram em solidariedade com o resto do país e por iniciativa própria decidiram alterar as suas indústrias e passar a produzir materiais que sabem estar em falta. Foi assim com a Hovione de Loures, que dedicou toda a sua linha à produção de gel que doa aos hospitais e com diversas cervejeiras que hoje estão a fazer desinfetante. Agora, a Associação de Empresas Familiares decidiu dar mais um passo agregador com o objetivo de compensar carências mais duras. A Associação vai fazer a ponte entre as empresas suas associadas e o governo, de forma que indústrias e fábricas nacionais ajustem a sua produção para “os bens de que o país mais precisa no âmbito da pandemia da covid-19”.

“Neste momento Portugal precisa de nós! Não há tempo a perder, temos de mobilizar a economia nacional, em particular as unidades fabris, para produzir os bens necessários para tratar os nossos doentes e proteger os profissionais de saúde”, justifica Peter Villax, que lidera a AEF. Através da iniciativa Empresas Familiares por Portugal e sob o mote “Não podemos parar!”, a associação lança esta campanha para “pôr as empresas nacionais a responder de forma célere às necessidades geradas pela pandemia, em particular às necessidades do setor da saúde, por forma a dotar hospitais, centros de saúde e profissionais dos materiais necessários” para proteção individual e combate à epidemia. Na página das empresas familiares (aqui), os interessados podem perceber quais são as necessidades mais urgentes identificadas e contactar a Associação para agilizar a melhor forma de disponibilizar os bens que conseguirem produzir. “Nos últimos dias realizámos um apelo massivo às empresas familiares para se unirem para produzir o que o país precisa. A nossa Associação está a fazer a ponte com o governo para que essa produção seja canalizada para as instituições e pessoas indicadas”, explica Peter Villax. A Associação explica ainda que os objetivos desta campanha são “primeiramente sensibilizar os empresários nacionais para alterarem, dentro das suas possibilidades, a produção das suas fábricas” para produzirem o que o país precisa agora, mas também comunicar ao governo a cada momento a disponibilidade das empresas e facilitar os contactos. “A Associação das Empresas Familiares e os seus funcionários não são parte em nenhuma transação e não têm nenhuma participação económica nelas”, sublinha-se."

Fonte: Dinheiro Vivo 27-03-2020

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