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Quem se foca na transformação disruptiva do negócio familiar

15 MAI 2018

Identificar uma nova forma de satisfazer determinadas necessidades de segmentos de clientes, para além de não ser tarefa fácil, pode apresentar uma solução de tal forma disruptiva que as empresas estabelecidas não acreditam ser viável ou não desejam associar-se, pelas consequências potencialmente negativas que a mesma pode representar para a empresa ou os seus líderes atuais.
Neste contexto, pessoas que acreditam numa forma disruptiva de abordagem do mercado acabam por fundar a sua própria empresa e aventurar-se na sua afirmação: esta é uma das géneses e muitos dos negócios familiares. No entanto, também existem organizações que possuem como preocupação focarem-se na evolução do negócio.

O estudo “Empresas familiares da próxima geração: Liderando um negócio familiar num ambiente disruptivo”, da Deloitte, identificou ser a gestão executiva; ou seja, aqueles que lideram o dia a dia da empresa, a entidade que tem a
principal preocupação em identificar e implementar tendências disruptivas nas suas áreas de negócio.

Este estudo salienta algo muito relevante quanto a esta preocupação:
o Conselho de Família desempenha uma relevância muito superior ao da gestão não
executiva da sociedade.
O que será importante ressalvar é que a estagnação
não permite a sustentabilidade; logo, sendo uma das principais preocupações
da empresa familiar a sua continuidade geracional, tem de existir um enorme
foco na evolução do mercado e em quem deve assumir a enorme
responsabilidade de identificar e gerir as novas tendências disruptivas.





 
"Com 40 anos, Raúl dos Santos perdeu subitamente a audição. Tinha tido conhecimento de uns aparelhos americanos que permitiam voltar a ouvir e que estavam à venda em Espanha. Comprou, usou e, como o resultado excedeu as suas expectativas, fundou a Casa Sonotone, que, em 1935, vendia o 1º aparelho auditivo em Portugal. Dado o desconhecimento e o preço dos aparelhos, no primeiro ano vendeu somente uma unidade (Raúl e cópia da 1ª fatura de venda).
A partir daí foi sempre a evoluir com a implantação em muitos pontos de venda de norte a sul do país.
Este mercado de apoio à audição suporta-se numa grande base científica e tecnológica, onde a evolução é constante. O 1º aparelho auditivo portátil data de 1906 e a tendência de evolução tem-se pautado por transformar os aparelhos auditivos em aparatos cada vez mais pequenos, mais eficazes, mais acessíveis (de €5 a vários milhares), mais invisíveis (no interior do ouvido, à volta da orelha ou integrados nas hastes dos óculos) e mais digitais: o seu funcionamento coordenado com as aplicações de um smartphone.
Ilda Capinha, a neta que, na atualidade, assume a liderança da
empresa com o apoio da 4ª geração – Inês, Isabel e Jorge Capinha – afirmava, num dos números do Caderno das Ciências Audiológicas, que compromisso da família se mantém fiel à fundação: levar a inovação até aos portugueses para que vivam melhor, ouvindo melhor!"



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